sábado, 9 de abril de 2022

 Brusque Futebol Clube (e a publicidade nas camisas)

Alexandre Fernandez Vaz

Reprodução: Twitter oficial do Corinthians

Para a Daiane Eccel


O Brusque Futebol Clube conquistou, há uma semana, o Campeonato Catarinense de Futebol, em segunda partida das finais jogadas contra o Camboriú Futebol Clube. Que ambos tenham desbancado os cinco “grandes” de Santa Catarina (Figueirense, Avaí, Chapecoense, Criciúma e Joinville), não deixa de ser um feito que, destaque-se, nada teve de casual. Foram os dois times com futebol mais consistente os que decidiram o título em jogos de ida e volta relativamente equilibrados, sempre terminados em empate (1x 1 e 0 x 0). Com melhor campanha, o Brusque tinha o benefício dos resultados similares

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domingo, 16 de maio de 2021

 Quando jogar futebol é sonho realizado (astros da MPB)

Alexandre Fernandez Vaz

O grupo Novos Baianos, em sua formação original, em 1972. Foto: Wikipédia

Há poucas semanas li uma entrevista da pastora Sarah Scheeva, filha de Baby do Brasil e Pepeu Gomes, figuras estelares da Música Popular Brasileira (MPB). Entre afirmações diversas nas quais não é fácil encontrar um mínimo de racionalidade, ela lembra com pouco apreço de seus primeiros anos de vida, passados em um sítio em Vargem Grande, Rio de Janeiro, lugar que a família compartilhava com outros integrantes dos Novos Baianos. Era o início da década de 1970 e a experiência radical da vida em comunidade não era estranha ao Zeitgeist. Posso entender que parte dessa cultura tenha deixado marcas não tão boas em quem a experimentou em seus limites.

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segunda-feira, 22 de março de 2021

 Edina Alves Batista: história de uma, história de todas

Danielle Torri, Alexandre Fernandez Vaz

Foto: Arquivo Pessoal

Edina tem vencido e, se uma vence, vencemos todas. Vence minha irmã Giselle Torri, que foi perseguida em quadra. Vence minha amiga Fernanda Silvestre Estevam, que levou um soco no olho, atuando no campo. Vence Andreia Perdoncini, que precisou ficar trancada esperando o presidente de um clube sair do ginásio, mas viu a porta do vestiário em que se encontrava ser arrombada antes disso. Vencem todas: Cida, Anelise, Ana, Maria Lúcia, Marcela, Aline, Soraia, etc., desacreditadas e por vezes diminuídas, quando resolvem dizer que aquele ali também é seu lugar. Mas, insistimos e seguimos, para que notícias de surpresa e sensação sobre árbitras mulheres, narradoras, Martas e Amandinhas, não sejam o normal nos noticiários, mas sim apenas parte da ficha técnica da partida, como sempre aconteceu com os homens.

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 Meninas trans em risco no esporte escolar

Wagner Xavier de Camargo

Foto: Reprodução Facebook


Um deputado republicado no Estado de Minnesota, nos Estados Unidos, recentemente postulou um projeto de lei que criminalizaria meninas transexuais ou transgênero, caso se engajem em esportes escolares de modo como outras crianças/adolescentes o fazem no país. Pelo texto legislativo, também haveria sanções penais se os vestiários do então “novo gênero” fossem usados. Tal lei é uma reação ao ato assinado pelo novo presidente, Joe Biden, logo após sua posse, que dizia: qualquer veto baseado nas questões de gênero e/ou sexualidade é uma discriminação clara contra pessoas LGBTQI+, e isso não será admitido em âmbito federal.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

 Origens atléticas da Mulher Maravilha

Wagner Xavier de Camargo


Fonte: Divulgação

Você deve estar se perguntando, que tema é esse numa coluna do Ludopédio? Afinal, a Mulher Maravilha é uma super-heroína de histórias em quadrinhos e não teria a ver com o campo dos esportes ou do futebol. Pois é o que eu também pensava, como fã que sou, até ganhar de presente de aniversário um livro acadêmico sobre a origem e criação da figura ficcional da Mulher Maravilha, nos anos 1940. Ali achei uma relação com o mundo dos esportes e a explicarei a seguir.

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 Duas mortes no futebol: Ronaldo Nazário, Leopoldo Luque

Alexandre Fernandez Vaz


Foto: Wikipédia

“Perdi para o meu corpo”, disse Ronaldo Nazário, Il Fenomeno, ao anunciar sua despedida do futebol há dez anos, neste mesmo fevereiro. A última partida fora na Libertadores da América, ainda na classificação para a fase de grupos, quando o Corinthians enfrentou e perdeu para o Tolima, um time não pertencente ao grupo das grandes equipes da Colômbia. Afora o prejuízo esportivo e financeiro, a melancólica desclassificação custaria a rescisão do contrato do lateral-esquerdo Roberto Carlos, que partiu rumo a Rússia, e por pouco não provocou a demissão do técnico Tite. Bancado no cargo, o Timão com ele no comando venceu o Campeonato Brasileiro, chegando ao primeiro título da Libertadores no ano seguinte, assim como ao seu segundo mundial FIFA.

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